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ADOLESCER E NAVEGAR COM SEGURANÇA

15 de julho de 2019 Artigos

A adolescência é pautada e regida por transformações significativas e por vezes perturbadoras! Adolescer é viver mudanças e provocar mudanças no contexto social e familiar, gerando desconforto e inseguranças, mas abrindo caminhos novos e um novo jeito de caminhar,progressivamente, mais independente. Diariamente, submetidos a questionamentos, reivindicações e incansáveis críticas, os pais, destituídos do confortável lugar de heróis, deparam-se com a perda do filho criança, agora, imerso na tarefa de adolescer.

Emerge com força a grande questão existencial quem sou eu? Construir uma nova identidade é a grande tarefa do adolescente, seu (sua) filho(a). Se nos tempos da educação infantil a vida deles girava em torno da escola e da família e ali eles investiam toda energia e atenção, agora, o universo se amplia e o adolescente sente-se tomado por múltiplas transformações, interesses e preocupações.O corpo é invadido por mudanças sobre as quais eles não têm controle.

Estabanados, derrubando copos, dando cotoveladas, trombando na quina dos móveis eles vão tentando lidar com um corpo novo que nem sempre os agrada. Emerge o interesse por novos vínculos afetivos, o primeiro beijo, o ficar, a saída com os amigos e as festas que vão exigir novas roupas, uma rápida ida ao salão ou um simples gel no cabelo que passa a ser penteado por horas. O espelho torna-se um forte aliado e nossos adolescentes passam horas na sua frente, controlando cada espinha que aparece, o nariz que parece grande demais ou o cabelo que não toma jeito.

Tudo novo e muito mais envolvente e até mesmo interessante que as tarefas escolares. Neste contexto, o grupo de amigos passa a ser vital e o afastamento dos pais inevitável e necessário, as oscilações de humor e da conduta tornam-se frequentes e nós, pais, somos tirados da nossa zona de conforto. A infância, agora, registrada nas fotos e na nossa lembrança e a adolescência chegando e tirando tudo do lugar, às vezes com muito barulho e confusão, outras vezes mais silenciosa e tranquila, mas ela sempre chega, provocando mudanças e pedindo limites justos e protetivos tanto no mundo real quanto no mundo virtual.

Neste turbilhão de mudanças cabe aos pais assumirem a intransferível função social de autoridade, estabelecendo regras, horários e limites claros aos filhos navegantes e aprendizes.Paradoxal é a conduta parental. Ao mesmo tempo em que os pais revelam-se extremamente cuidadosos e preocupados com o mundo real, levando e buscando os filhos, atentos aos amigos, interessados em conhecer os pais, protegendo-os da ostensiva oferta de drogas lícitas e ilícitas, consumindo teorias psicológicas de como bem educar os filhos e cercando-os de conselhos e da ajuda dos especialistas,esses mesmos pais pouco acompanham ou não monitoram os filhos no mundo virtual.

De alguma forma, acreditamos que o fato de os filhos estarem em nossas casas, fisicamente próximos e ao alcance dos nossos olhos, estão protegidos e seguros. Esquecemos que eles estão num mundo sem limites, sem fronteiras e sem demora. Tudo é instantâneo, simultâneo e imediato, rico e vasto de possibilidades, aventuras e perigos. Como pais precisamos ser presença educativa nos ciberespaços, orientando nossos filhos para um uso seguro,ético e saudável das novas tecnologias de informação e de comunicação, especialmente a internet. Explico as razões. Crianças e adolescentes, no isolamento supostamente seguro dos seus quartos, interagem com pessoas de idades, princípios, valores e identidades desconhecidas. Nossos filhos estão expostos a internautas cujas intenções podem ser ilegais ou criminosas.

O mundo virtual, assim como o mundo real, é também espaço para a banalização do sexo, da violência, da pedofilia e do consumismo. Tolice nossa acreditar que nossos filhos que passam horas plugados e conectados não são vítimas em potencial. A própria natureza curiosa, impulsiva ou transgressora dos nossos filhos os coloca em situação de vulnerabilidade e risco. Soma-se a isso o fato de que crianças e adolescentes não conquistaram, pela pouca idade e restrita vivência, a maturidade e a habilidade suficientes para preservarem a intimidade e a integridade tanto pessoal quanto alheia.Pais, se não houver limite, supervisão, orientação quanto ao uso da internet, nossas crianças estarão em situação de vulnerabilidade.

A convivência familiar, que exige o olhar, o toque, a palavra e a intimidade, ficará inevitavelmente comprometida e empobrecida. O acesso não supervisionado pode ainda comprometer o desenvolvimento psicossocial das crianças e dos adolescentes que estabelecem um vínculo de dependência com os espaços virtuais e consequentes dificuldades no futuro convívio social, profissional e amoroso. A ação educativa pode traduzir-se em cuidados simples e eficazes.

A seguir apresento um conjunto de sugestões para que vocês acompanhem e orientem seus filhos navegantes.

  • Indicar e conversar com os filhos sobre os sites mais adequados à sua faixa etária, dizendo a eles que vocês, pais, irão acompanhá-los nas navegações, verificando o histórico de seus acessos. Não precisa fazer nada escondido, afinal, legalmente são vocês que respondem judicialmente por eles até os 18 anos.
  • Estabelecer uma rotina clara e consistente,equilibrando o tempo de convivência virtual com o tempo de convivência familiar, reservando tempo para o diálogo, o brincar, os passeios e as refeições em família. Fiquem atentos também ao tempo de descanso e à preservação das necessárias horas de sono.
  • Controlar a idade mínima indicada para jogos eletrônicos e sites de relacionamento.
  • Instalar o computador em locais da casa em que haja maior circulação de pessoas, evite quartos ou lugares mais isolados.
  • Orientar os filhos para não postar fotos, vídeos ou informações particulares ou íntimas, nem tampouco repassar conteúdos que possam expor terceiros. Tudo o que “cai” na rede torna-se de domínio público e não é possível arrepender e voltar atrás, pois já saiu do seu domínio.
  • Esclarecer ao filho que mensagens ou comentários com termos agressivos, ameaçadores,depreciativos sobre ou endereçados a terceiros não é brincadeira, mas um ato de agressão,difamação e que pode ser interpretado como ato criminoso.
  • Nunca fornecer senhas, número de documentos pessoais, endereço ou qualquer dado referente à rotina ou aos planos de viagem e passeios pessoais e familiares.Não aceitar convites de estranhos para encontros, festas ou passeios.
  • Na hora de dormir, nos momentos das refeições ou durante a realização dos deveres ou do estudo diário, manter os atraentes recursos tecnológicos, como celulares e computadores,desligados e, de preferência, em outros ambientes.

A tarefa de educar é, sem dúvida, árdua, desafiadora e nada fácil. Isso porque quem educa, por vezes, incomoda, frustra, contraria, necessita de paciência, persistência e coerência. Quem educa está severamente comprometido com os limites, com a ética, com a promoção e valorização de uma vida mais ética e consciente. Não estamos no mundo para servir nossos filhos, atendendo a toda e qualquer demanda, evitando frustrá-los ou traumatizá-los através de uma conduta superprotetora e de uma tolerância permissiva. Precisamos, pela via do diálogo e da observação constante, ser referência e presença de limite tanto no mundo real quanto no mundo virtual. Por mais que as relações estejam mais democráticas e afetivas, vale lembrar que a relação pais e filhos é assimétrica,hierárquica. E os educadores somos nós, os adultos.

Flávia Barros Fialho
Psicóloga, Pedagoga,Especialista em Psicologia Educacional, Especialista em Terapia Cognitivo
Comportamental e Mestre em Sociologia da Educação.

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