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COMPETÊNCIA SOCIOEMOCIONAL QUEM RESPONDE PELO SEU DESENVOLVIMENTO?

17 de julho de 2019 Artigos

Estudos apontam que as competências socioemocionais podem ser desenvolvidas de forma intencional no ambiente escolar por meio de atividades específicas, ou articulando um conjunto de componentes curriculares.Mas o que são competências socioemocionais, por que esse tema tem ocupado posição de destaque nas discussões entre educadores, psicólogos e especialistas em recrutamento para o mercado de trabalho?Qual é o papel da escola e da família no desenvolvimento dessas competências?

As competências socioemocionais pressupõem habilidades especiais para gerenciar as próprias emoções, para se relacionar com as pessoas e alcançar objetivos de vida,para resolver problemas, para viver em sociedade. O tema em si nada tem de novo, há muito se discute a importância da inteligência emocional, ou seja,de se lidar com as emoções de forma competente.

O escritor e psicólogo Daniell Goleman responsável pela popularização do conceito de inteligência emocional em todo o mundo,afirma que o controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo.Segundo Goleman “Inteligência Emocional é a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos,de nos motivarmos, de administrar bem as emoções dentro de nós e em nossos relacionamentos”.

Apesar da importância das pesquisas de Goleman em relação à inteligência emocional,ele não é o único pesquisador nessa área. Nos anos 90 a publicação do relatório Jacques Delors organizado pela UNESCO dá um grande passo no sentido de trazer à tona as discussões sobre a formação integral dos indivíduos e o papel das instituições escolares nesse processo. De acordo com relatório, o papel da educação passa ser o de preparar as pessoas para realizarem escolhas conscientes e ajudar a desenvolver o que já existe como potencial em competência. O relatório sugere ás instituições de ensino um trabalho fundado em quatro pilares: Aprender a Conhecer,Aprender a Fazer, Aprender a Ser e Aprender a Conviver.

A partir da publicação do relatório, especialistas em educação, psicologia, e neurociências passaram a estudar e definir quais seriam as competências, habilidades e ou objetivos de aprendizagem necessárias para o desenvolvimento dos quatro pilares propostos. Os estudos desses especialistas seguem investigando até os dias atuais,como desenvolver as relações socioemocionais e cognitivas ancoradas nos quatro pilares educacionais propostos pelo relatório de Delors.

Com base no resultado de algumas pesquisas já é possível constatar que o desenvolvimento das competências socioemocionais não cabe apenas à escola, pois envolvem habilidades que são desenvolvidas nas mais diversas situações e que fazem parte do cotidiano de cada indivíduo quando este busca aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a trabalhar e a aprender a ser. Estamos falando em educação para vida plena, educação integral e não podemos dissociá-la das relações que os indivíduos estabelecem na família e na sociedade. Mas que habilidades socioemocionais devem ser desenvolvidas para esse indivíduo atue de forma competente, na sociedade, na família, na escola e no trabalho?

No meio acadêmico, pesquisadores têm se debruçado nessa tarefa e hoje há um certo consenso em organizar as habilidades socioemocionais em cinco grandes domínios: os chamados “Big 5”
“Os Big Five são constructos latentes obtidos por análise fatorial
realizada sobre respostas de amplos questionários com perguntas
diversificadas sobre comportamentos representativos de todas as
características de personalidade que um indivíduo poderia ter.
Quando aplicados a pessoas de diferentes culturas e em diferentes
momentos no tempo, esses questionários demonstraram ter a mesma
estrutura fatorial latente, dando origem à hipótese de que os traços
de personalidade dos seres humanos se agrupariam efetivamente em
torno de cinco grandes domínios. “(SANTOS & PRIMI, 2014, apud ABED,
2014: 114)

Os cinco domínios propostos nos “Big 5” são:

Openness (Abertura a experiências) => estar disposto e interessado pelas experiências – curiosidade, imaginação, criatividade, prazer pelo aprender…

Conscientiousness(Conscienciosidade) => ser organizado, esforçado e responsável pela própria aprendizagem – perseverança, autonomia, autorregulação, controle da impulsividade…

Extraversion(Extroversão) =>orientar os interesses e energia para o mundo exterior – autoconfiança, sociabilidade, entusiasmo…

Agreeableness(Amabilidade-Cooperatividade) => atuar em grupo de forma cooperativa e colaborativa –

tolerância, simpatia, altruísmo…

Neuroticism (Estabilidade emocional) => demonstrar previsibilidade e consistência nas reações emocionais – autocontrole, calma, serenidade…

Certamente a escola tem avançado muito no desejo de que seus alunos possam atingir o domínio dessas “cinco grandes competências” ou “BIG 5”. Faz se necessário de destacar, no entanto que para desenvolver habilidades socioemocionais na escola há de se fazer um grande investimento na capacitação de professores. Educadores devem atuar de forma consciente e responsável como mediadores no processo de aprendizagem, que saibam reconhecer as inteligências múltiplas de seus alunos, seus diferentes estilos cognitivo-afetivos. Devem ser capaz de utilizar de maneira intencional, ferramentas que facilitem o desenvolvimento global dos estudantes.

Porém,não podemos extrapolar o oficio do professor, este não é um psicólogo e a escola não é um local de apropriado para a psicoterapia. As relações entre professor e aluno não devem ser clinicas, o campo de atuação do professor é pedagógico e sua relação deve estar comprometida com a construção do conhecimento,que,por sua vez,só se efetiva se o aluno puder desenvolver competências e habilidade que viabilizem a construção do conhecimento de forma significativa.

Esse texto não encerra nossas discussões sobre competências socioemocionais, ele abre um canal para discussões e entrevistas com psicólogos, neurocientistas, educadores e pais de alunos sobre estudos, habilidades e práticas que nos ajudem a compreender e desenvolver em nossos jovens habilidades que os preparem para aturem de forma emocionalmente equilibrada na vida.

Neuza A. Silva
Mestre em Educação Tecnológica

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